terça-feira, 3 de maio de 2016
Exame sem consulta
Numa semana em que se revela o escândalo dos subsídios dados pelo anterior governo a escolas privadas com escolas públicas ao lado, JPC lembra-se de atacar a atividade sindical e do resultado das negociações de concertação social«Tempos houve em que o ministro da Educação considerava os exames uma violência sobre as crianças.» De que fala JPC? Que medidas resultam da concertação, de quais discorda? Alguém percebe o delírio?« Agora, parece que o próprio Tiago Brandão Rodrigues está disposto a submeter-se à tortura: trimestralmente, os sindicatos acampam na 5 de Outubro. Tudo com o propósito de ‘avaliar’ as políticas em curso e, quem sabe, chumbar o ministro por indecente e má figura.» Ora bem diálogo faz parte da democracia, a falta dele é autocracia e o caminho arrogante da ditadura. Nenhum lugar será eterno, e nenhuma classe pode deixar de participar na evolução da sociedade. mas«Há quem veja no gesto do ministro uma submissão abjecta ao poder da rua. Não creio. Se o governo, desde o primeiro dia, está em campanha eleitoral para eleições a médio prazo, seria uma falha imperdoável esquecer a maior classe profissional do país e todas as reivindicações possíveis ou imaginárias.» Já percebemos que temos de imaginar porque em rigor, JPC não informa nenhuma reinvidicação ou resultado da negociação..., faz campanha contra o governo. Faz. Diz que o governo em estado de graça, faz campanha? Também diz. Não creio que estas opiniões, como é costume em JPC, façam sentido.« Claro que, para que o quadro fosse perfeito, o senhor ministro devia entregar as rédeas da Educação ao Sr. Mário Nogueira, remetendo-se apenas a um papel decorativo. Fica a sugestão – se as sondagens o exigirem.» Não, JPC não faz a sugestão, faz um achincalho à tutela da educação, e de forma bem gratuita, e ao Presidente da Fenprof também.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/joao_pereira_coutinho/detalhe/exames_de_rotina.html
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