quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Exm.º Sr Presidente da CM Cascais

Desde o 1.º fim de semana deste mês que se confirma danosa para os munícipes e revela pouca racionalidade no cruzamento da Rua da Fonte com a Rua da Tília, a colocação de um ecoponto. Este ecoponto está colocado debaixo de um cabo telefónico a 5m de altura ( que estorva a operação de recolha), ocupando um lugar ( escasso) de estacionamento, obstrói a utilização de um banco, e a luminosidade de um canteiro construídos por moradores, não fora tudo isto óbvio, na recolha do Embalão foi destruída uma antena da propriedade contígua. Creio q no futuro se poderá esperar a repetição...Como alternativa sugiro, o que um estudo de produção de resíduos facilmente indicará, q a localização ideal é na esquina do Clube de video Joanesburgo, na Av. Júlio Dantas pois aí poderá receber os resíduos dos maiores produtores de material reciclável e q são os establecimentos comerciais aí situados ( clube de vídeo, café, loja de rações, Lar, minimercados ( 2), loja de materiais de construção).Mais, devo acrescentar que o contíguo contentor de resíduos indiferenciados cuja colocação pós recolha estava regular, voltou a descambar para o meio da rua.Aproveito ainda para recordar que os caminhos de Caparide para a margem Norte da AE-5 se encontram bordejados de centenas de descargas de Material despejado ilegalmente, cuja limpeza urge e identificação de descargas em flagrante é uma questão que requer uma presença da fiscalização pouco demorada.Para finalizar devo acrescentar que a situação já por mim aqui colocada a propósito do clausura do caminho vicinal por parte do empreendimento desenvolvido pelo sr. eng. º André Pires, ainda não satisfaz a condição de reposição de acessibilidade dos Bairros a N, da Av. Júlio Dantas à mesma. Não espero ser novamente assediado pelo dono da obra para lidar com a V/ não acção e lastimosa discrição

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

POBRES DOS NOSSOS RICOS - Mia Couto

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza,produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seriachamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos". Aquilo quetêm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidadede tudo quanto roubaram.Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)
MIA COUTO

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A2

Filas em auto-estradas estão concerteza entre as coisas q mais desgastam os seres urbanos , e os fenómenos que por lá se passam, concerteza estudados e testados em estudos académicos, pelos profissionais da área e pelos responsáveis politico-administrativos. Entre estes fenómenos lembro-me do chico-espertismo, oportunismo e do carneirismo.
No entanto, se se percorrer a A2, sentido N- S, antes da Ponte 25 de Abril e imediatamente antes da saída para Almada, e como aconselhado no código seguirmos na faixa mais à direita possível das 3 disponíveis, pode acontecer e acontece sobretudo à hora de ponta, que não querendo sair da AE 2 para Almada tenhamos de seguir p a faixa do meio nas pontes do Feijó, se não quisermos ser apupados pois a faixa da esq.ª desaparece, e desaparece muito bem, porque 2 faixas para escoar este tráfego deste ponto em diante em direção à ponte 25 de Abril e a Lisboa é mais que suficiente, e a mudança de faixa é conseguida sem provocar travagens e engarrafamentos. Penso que este fenómeno se repete em locais a mais, mas este é por demais flagrante.
P.S.

Tenho q agradecer ao Google Maps a facilidade de ilustração desta ideia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Diz o grande Mário Crespo

Ao pedir a um cunhado médico que lhe engessasse o braço antes de uma prova judicial de caligrafia que o poderia incriminar, António Preto mostrou ter um nervo raro. Com este impressionante número, Preto definiu-se como homem e como político. Ao tentar impô-lo ao país como parlamentar da República, Manuela Ferreira Leite define-se como política e como cidadã. Mesmo numa época de grande ridículo e roubalheira, Preto distinguiu-se pelo arrojo e criatividade. Só pode ter sido por isso que Manuela Ferreira Leite não resistiu a incluir um derradeiro arguido na sua lista de favoritos para abrilhantar um elenco parlamentar que, agora sim, promete momentos de arrebatadora jovialidade em São Bento.
À tribunícia narrativa de costumes de Pacheco Pereira e à estonteante fleuma de João de Deus Pinheiro, vai juntar-se António Preto com o seu engenho e arte capazes de frustrar o mais justiceiro dos investigadores. Se alguma vez chegar a ser intimado a sentar-se no banco dos réus, já o estou a ver a ir ter com o seu habitual fornecedor de imobilizadores clínicos para o convencer a fazer-lhe um paralisador sacro-escrotal que o impeça de se sentar onde quer que seja, tribunal ou bancada parlamentar.
Se o convocarem para prestar declarações, logo aparecerá com um imobilizador maxilo-masséter-digástrico que o remeterá ao mais profundo mutismo, contemplando impávido com os olhos divertidos de profundo humorista os esforços inglórios do poder judicial para o apanhar, enquanto sorve, por uma palhinha apertada nos lábios, batidos nutritivos com a segurança dos imunes impunes.
Em dramatismo, o braço engessado de Preto destrona os cornos de Pinho. Com esta escolha, Manuela Ferreira Leite veio lembrar-nos que também há no PSD comediantes de grande calibre capazes de tornar a monotonia legislativa no arraial caleidoscópico de animação que está a fazer do Canal Parlamento um conteúdo prime em qualquer pacote de Cabo.
Que são os invulgares familiares de José Sócrates, o seu estranho tio ou o seu temível primo que aprende golpes de mão fatais na China, quando comparados com um transformista que ilude com tanta facilidade a perícia judiciária? António Preto é mesmo melhor que Vale e Azevedo em recursos dilatórios e excede todos os outros arguidos da nossa praça com as suas qualidades naturais para o burlesco melodramático.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não sei se conhecem, eu tb não me vou alongar muito com pormenores, mas estes poucos factos são de expôr: A passagem entre as margens de Setúbal e Tróia foi durante décadas assegurada por uma ligação de «ferry», o percurso suponhamos q era de 2 km, demorava uma agradável meia hora e custava entre viatura ligeira e condutor aproximadamente 4€. Agora e após obras temos um percurso q duplica a distância, custa o triplo, demora o dobro e serve um décimo da populaça porque em vez de servir o serviço com procura popularizada, redirecciona a procura para a zona Soltróia. A zona de Soltróia cujo imobiliário está valorizado de forma acessível apenas à elite do capital e através da zona mais sensível e virgem do Estuário do rio Sado que abriga o clã de Roazes aí residentes, e predadores de topo desta cadeia alimentar que com eles conta p manter o equilíbrio deste atraente e valorizado ecossistema.

Anunciou-se recentemente q com o declínio da população do clã para apenas 25 elementos e destes grande parte idosos, o ICN atribuí agora a colossal verba de 2.5 milhões de euros para a preservação da espécie.

Estou muito contente, porque vivo num país rico e que desenvolve os esforços necessários à manutenção do bem estar e do equilíbrio entre a acção humana e o meio que a rodeia. Até parece q já estou a ver novos estagiários em reluzentes e potentes motas de água a fazerem festinhas nos golfinhos estimulando rituais de acasalamento dos bichinhos.