quinta-feira, 21 de abril de 2016

do tempo da bigodaça.

Tudo gira à volta de JPC, quem assim não for, ou não defende o que ele defende, é para ser alvitrado. Cá se fazem, cá se pagam.«Não é fácil: ontem era a criminalização do piropo, hoje são responsabilidades de gente grande na governação de um país. Como pode o Bloco passar da adolescência para a idade adulta sem angustiar a sua tribo?», Lá está, assunto por demais debatido, não foi o piropo que foi criminalizado, mas o assédio sexual. Claro que quem é assediado e não sabe ou não pode defender se, precisa de aceder à justiça, e sendo que é no parlamento que se fazem a maioria das leis, é bom que algum partido as proponha, em nome do seu eleitorado. Esta lei tardou, e faz falta em muitos países de bigode ou burka.« Não pode. Aliás, imagino uma reunião do partido: Catarina Martins a falar do défice, do programa de estabilidade, do desemprego que sobe – e um dos presentes, com sintomas de abstinência, a gritar da plateia: ‘Mas não há uma causa fraturante, porra?’» Mais uma vez a demagogia...falar por falar sem números ou factos a sustentar a opinião, sem esquecer do preconceito, como se fossem só os bloquistas que a passarem por abstinências...é mesmo de quem vai a uma reunião do CDS - PP ou do PPD-PSD e e não vai à casa de banho..., adiante. «Catarina coça demoradamente o crânio. E então puxa pelo Cartão de Cidadão e afirma que a titulatura não respeita a ‘identidade de género’. ‘Exigimos um Cartão de Cidadania’, reclama Catarina, ‘para não discriminar metade da população portuguesa!’ Aplausos efusivos. Catarina, com o velho sorriso infantil, conclui: ‘Se os portugueses e as portuguesas já pagam a existência do Bloco, podem bem sustentar os nossos delírios.’» Pois bem, neste século, ou já no outro antes, O Homem, passou a ser o ser humano ou a humanidade, até o bilhete de identidade no tempo da ditadura, não era bilhete do Homem, ou de identadura, embora uma ideia simples, é genial, e de facto representa a defesa do género. De aplaudir. Não é um delírio. O delírio é ver os factos como razoáveis e sangrar para o teclado estas investiduras do tempo do bigode. Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/joao_pereira_coutinho/detalhe/delirios_em_bloco.html

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